terça-feira, 22 de julho de 2008

Logomarca. Mas que diabos é isso???

Para começar eu defino logo: "Logomarca é um trabalho feito por quem NÃO É profissional."

Para evitar usar minhas palavras e acharem que o "Marden" está louco, coloco abaixo o texto extraído do Livro " O efeito multiplicador do Design", de Ana Luíza Escorel. Bom proveito.


SIGNIFICADO REAL
Colocada a questão nesse plano, examinemos o sentido dos termos símbolo, logotipo, logomarca e marca, para tentar definir seu verdadeiro significado com mais precisão. Símbolo Gráfico é o sinal a cujos conceitos se chega através de associações sucessivas. Símbolos gráficos são diferentes designos gráficos. O Signo Gráfico é um sinal que possui apenas um conceito ou significado. Uma seta indicativa de direção não traduz senão a direção para a qual aponta. Há simbolos gráficos, como a cruz, a suástica, o simbolo da Volkswagen ou da IBM remetem a uma série de significados que se superpõem, num longo encadeamento.


A cruz remete à Jesus, à cristianismo, perseguição, martirio, cruzadas, poder religioso, estado do Vaticano, etc. A suástica remete a nazismo, anti-semitismo, Hitler, campo de concentração, participação da Alemanha na Segunda Guerra, massacre, potência bélica etc. O símbolo da Volkswagen remete à industria alemã, qualidade, resistência, e, no caso do Brasil, é Assistência técnica garantida em praticamente qualquer ponto do pais. O símbolo da IBM remete à tecnologia de ponta, à indústria da informática, a computador pessoal, a Paul Rand etc.

Esse caráter polisêmico e aberto está na base da definição de qualquer símbolo, seja qual for sua natureza. O logotipo, por sua vez, é um símbolo constituído por uma palavra graficamente particularizada que, portanto, também gera associações sucessivas.


Em Design Gráfico, símbolo e logotipo pertencem à mesma categoria e cumprem a mesma função através de possibilidades formais diferentes. O primeiro através de estruturas abstratas, pictogramas, ideogramas ou fonogramas. O segundo através de uma palavra a qual se confere tratamento gráfico especial, de maneira a tomá-la única entre tantas. E, um e outro, despertam associações sucessivas dado à natureza de sua estrutura.


Marca é o nome da empresa ou do produto, a designação que define uma personalidade, um conjunto de ações de comunicação junto a públicos internos e externos. O símbolo e o logotipo são formas de grafar a marca, de torná-la visualmente tangivel. É comum as pessoas se referirem ao símbolo como marca. Diz-se frequentemente: a marca da Coca-Cola ou da Fiat, quando na verdade, a intenção era a referêcia ao logotipo da Coca-Cola ou da Fiat. Da mesma maneira, símbolos são chamados de marcas e também é comum se ouvir referência à marca da Volkswagen ou da Mercedes-Benz, quando a designação correta seria símbolo, já que o primeiro é um fonograma e o segundo um simbolo abstrato.


E logomarca? Qual seria o sentido dessa genuina invenção brasileira?
Logomarca quer dizer.."nada". É possivel que seu genial inventor estivesse, ao criá-la, querendo dar conta daquelas situações em que o núcleo da identidade visual da empresa repousa num sinal misto, no qual um simbolo e um logotipo se combinam na veiculação de uma dada imagem, O fato é que se por acaso foi essa a origem do termo, atualmente, no Brasil, todo sinal grafico que pretenda identificar uma empresa ou um produto é chamado de "logomarca", independente de ser símbolo, logotipo ou sinal misto.


Logos em grego quer dizer conhecimento, e também palavra. Typos quer dizer padrão e também grafia. Portanto, grafia-da-palavra ou palavra-padrão.
Agora palavra-marca ou conhecimento-marca quer dizer o quê? Coisa nenhuma. E é espantosa a desenvoltura com que cerca de dois terços da população ligada à Comunicação gráfica no Brasil usa e veicula essa "coisa nenhuma", com a segurança de estar brandindo um termo de alto teor técnico e expressivo.
Curioso que áreas tão afeitas à moda e à terminologia usada internacionalmente para tudo o que diz respeito aos assuntos do setor, comoa publicidade, o marketing e mesmo o design gráfico, desprezem as designações corretas, presentes nos artigos publicados pelas revistas especializadas do primeiro mundo.
Nelas as palavras logotype, logo ou symbol pontuam cada página.
Agora, para lembrar apenas os países de lingua inglesa, "Logomark" ou sucedâneos, jamais.

Sobre a autora:
Ana Luisa Escorel, Graduada pela Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), como designer, trabalhou com Aloisio Magalhães, participou de Exposições nos Estados Unidos, Alemanha, Italia, França, e deu aulas na Escuela de Disegno EINA, em Barcelona.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Bom Atendimento

Hoje vou comentar aqui uma coisa que todo bom empresário deve pensar ao abrir um empreendimento ou tocar pra frente o já existente, seja comercial ou de serviços. O bom atendimento. O bom atendimento é mais que uma obrigação e deve começar desde o proprietário, passando pelo vendedor, pessoal de compras, entregas, transporte, enfim, atingindo todos os níveis hierárquicos dentro de uma empresa.
É ruim para qualquer ser humano, chegar a um estabelecimento comercial e encontrar vendedores despreparados para atendê-lo. Leve em consideração que quando somos maus atendidos, nunca mais retornamos naquele estabelecimento e ainda contamos para outras pessoas, fazendo com que esta loja fique mal falada. E o que é muito pior, com uma dificuldade enorme em conquistar novos clientes.

E qual a regra básica para atender bem?
Um ato tão simples e que muitos não percebem o seu poder é o sorriso. Ao entrar em uma loja e o cliente ser recebido com um sorriso sincero, faz muita diferença. Ninguém quer entrar em um estabelecimento e topar com um funcionário de “cara amarrada”, que trouxe de casa seus problemas pessoais e quando se pergunta sobre algum produto, é atendido com um “não sei”, “não tem” ou simplesmente um “não” seco e sem vida.
Ensinar sua equipe de vendas a sorrir já é meio caminho andado. Mas veja lá! Não vá viver sorrindo com as paredes, ou seu cliente pode achar que você está com gozação para cima dele.
Há também casos que, só porque o funcionário é de uma famosa boutique de grife famosa, age com o queixo como se estivesse acima das nuvens de tamanha arrogância. Esquece que ali é apenas um funcionário como outro qualquer, igual ao de outra loja qualquer e sua obrigação é atender bem a todos.
Tenha a certeza que a delicadeza no tratar as pessoas com igualdade, independente de classes vende muito mais que a arrogância de vendedor iludido.

“Me diz com quem tu andas que eu direi...”. Vou refazer esta frase. “Se vejo como tu se veste, definirei quem você é”.
A primeira impressão é a que fica não é mesmo? Ninguém quer entrar em uma loja e ver um vendedor maltrapilho, de sandálias surradas, cabelo e barba por fazer, unhas com esmalte descascado... ... ...
Nada contra ao modo de cada um se vestir ou apresentar-se, desde que seja apropriado ao tipo de ambiente em que se encontra. Muitas vezes só porque é sábado a maioria dos vendedores deixam a “peteca cair” e vão trabalhar “à vontade” o que é um erro.
Vestir-se bem é uma prioridade e de acordo com o tipo de empreendimento. Ninguém quer ser atendido por um surfista se é uma loja de jóias. Vestir bem seu funcionário não sai caro e você só terá a ganhar, pois valorizará a imagem de sua empresa.

O tempo muda e as pessoas também. Quem não odeia entrar em uma loja e ser abordado por 30 vendedores ao seu redor disputando quase a tapas um com outro quem vai atendê-lo?
Converse com sua equipe de vendas e diga que devem abordar o cliente de forma mais passiva possível e sem invadir “territórios” (tanto os de seus colegas de trabalho como o do cliente). Quando um cliente entra em uma loja não gosta de ser incomodado com a presença próxima de um vendedor. Observe-o a distância e no momento certo de fazer perguntas, esteja disponível e bem preparado para tal. Que tal fazer assim: quando um cliente entrar na loja saúde-o com boas vindas e fale para ficar a vontade. Deixei ele pesquisar preços e escolher produtos. Fique atento para caso dele precisar fazer alguma pergunta você estar sempre por perto (não muito perto). Ao lhe perguntar algo, converse calmamente, em tom normal de voz e pergunte-lhe seu nome. A partir daí chame-o pelo seu nome. Sr. Fulano este produto está em promoção, ou Sra. Fulana custa 20 reais. Só não o chame repetida vezes pelo seu nome para não parecer um robô patético.
Ao sair da loja deseje-lhe “seja sempre bem vindo Sr fulano”, ou “obrigado fulano, volte sempre”.
Estas regras tão simples farão diferença na hora de conquistar clientes e claro, vender.

No relacionamento de quem vende e quem compra há uma troca de “favores”. Você tem um produto? Ótimo eu tenho o dinheiro. Não me agradou irei comprar em outro lugar.Agora vamos lá. Chame sua equipe de vendas e passe para eles estes conceitos básicos de bem atender. Nós consumidores só temos a agradecer e você empresário só terá a ganhar.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Design. O que é isso mesmo???

É engraçado como surgem variantes para o termo "Design". Lógico que por pura falta de informação de quem faz o uso da palavra. Não posso nem falar mal de quem é burro não é mesmo? Afinal burro é burro e pronto.

Leiam o e-mail que recebi:

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BOLOS ARTÍSTICOS
- CASAMENTOS
- BODAS
- 15 ANOS
- FESTAS INFANTIS
- ANIVERSÁRIOS
- BATIZADOS
- PRIMEIRA COMUNHÃO
- TEMÁTICOS
- FORMATURAS

DOCES VARIADOS
CHOCOLATES ARTESANAIS
CASCATA DE CHOCOLATE
ESCULTURAS EM BISCUIT, INCLUSIVE, AQUELES SIMPÁTICOS NOIVINHOS PARA
TOPO DE BOLO!!!

VEJA MEUS ÚLTIMOS TRABALHOS:
www.flog.0br.net/crisleao

TEM NOVIDADES LÁ!
VCS VÃO GOSTAR!!!

OU ENTRE EM CONTATO:
E-MAIL: cristianebolos2005@yahoo.com.br

MINHA COMUNIDADE:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8939683

CRIS LEÃO
CAKE DESIGNER

www.crisleao.com.br
RIO DE JANEIRO

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Design, Designer. Que nome gostoso na boca ein? Tudo é design hoje em dia.
Mas agora vou ensinar a não errar mais tá?
Vamos lá...
1 - Como e quando usar a palavra Design e Designer?
R- Assim como a “Arquitetura” é a profissão do “Arquiteto”, então aprende aí. O “Design” é a profissão do “Designer”.

Agora, se errar não será mais culpa minha!!!

2 – Cake Designer, Design de moda, Design de artesanato... Design aqui, design lá...
R- Para não errar feio ao usar o termo design, pense o seguinte: tudo que é “projetado” para ser produzido em escala industrial, algum produto feito em grande quantidade e idênticos, pode ter certeza. É Design!!!

Agora... Cake Designer????????????? Puts!!! Tudo bem, ela deve ter inventado uma máquina de fazer bolos em grande escala.
Vejam o anúncio abaixo, publicado em um jornal aqui de minha cidade. Perto dele, a Cake Designer é uma santa!
Rir faz bem pra saúde!!!

Ótimo feriado pra todos!!!